domingo, 11 de novembro de 2012


                        PROJETO PRIMAVERA

 

 

 

       Nome do cursista; Nilcilene Soares da Silva

 

       Escola: Elias Mancour Simao Filho

        

      Números de alunos: 150

 

      Números de professores: 5

        

      Título do projeto:Primavera

 

 

                            

 

           JUSTIFICATIVA

 

            É muito importante que os nossos alunos conheçam diversos tipos de plantas, suas necessidades, sua importância em nossa vida.   

            Plantar e cuidar de uma planta é tão necessário quanto cuidar de uma pessoa.

            É preciso que os nossos alunos, os quais estão desvendando o mundo, estejam conscientes          

da  importância e das necessidades da conservação do meio ambiente.

            As árvores constituem em assunto de agrado das crianças. Em muitas residências,nas ruas,

 nas escolas, em seus aredores existem árvores.   Na entrada da primavera,elas se modificam e atraem a atenção dos pequenos.

 

 Objetivos

 

 Conscientizar as crianças sobre a importância das árvores no contexto urbano.

  Despertar o interesse para conservação da natureza. 

  Adquirir conhecimentos sobre a vida das plantas e suas relações com a vida animal.  

  Identificar as partes de uma planta.

  Reconhecer a importância do reflorestamento.

  

   Atitudes

 

  • Respeitar as plantas;
  • Cuidar das plantas em ortas,jardins,entre outros;
  • Respeitar as plantas de vizinhos;
  • Interessar-se em conhecer o nascimento,o crescimento de uma planta .

 Duração

  Duraçao, do dia 01 á 15 de Novembro

  •  Aluno do Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano.

Recurso de datico:

Computador para pesquisa.

Datashool.

Cartolinas.

Papel madeira.

Cola.

Fotos de plantas.

 

Desenvolvimento:

          

  • Ornamentar o pátio da escola discentes e docentes 
  • Construir mural(equipe gestora);
  • Plantar e cuidar(1º; 2º e 3ºano)
  • produzir texto(todas série)

 

 A avaliação:

 

  • O a aluno será avaliado durante e execução da atividades.

 

Encerramento:

    

               Apresentação de uma peça teatral. Sugestão “ A sementinha”

               

                A presentação do jogral.

                 Vendas de comidas e objetos usados.

 

 

 Elaborado por :Nilcilene Soares da Silva.

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

PROJETO MINHA BIOGRAFIA TEMA:

SÉRIE:



·        6° ano



OBJETIVOS:



·        Distinguir os padrões de mediadas de tempo e construir periodização para os temas;

·        Relacionar a situação presente a experiências passadas;

·        Refletir acerca do conceito de tempo na história;

·        Perceber que o tempo está ligado a experiência pessoal e a memória;



SUGESTÃO DE PROGRAMAS:



·        Internet Explorer

·        PowerPoint ou  Movie Maker



JUSTIFICATIVA:



Estamos tão acostumados a idéia de “tempo” que não paramos para pensar sobre sua importância na construção da nossa história - individual ou coletiva – e muitas vezes não nos damos conta, que esses conceitos nem sempre tiveram a importância que hoje lhes atribuímos. 

É importante lembrar que o tempo está ligado a fala e consequentemente a audição, e que em sua maioria, os povos têm algum método para registrar e marcar o tempo, fundado nas fases da natureza. Ao entender a importância do “tempo” e como ele domina nossas vidas, modo de pensar e agir, talvez possamos entender nossa situação presente e utilizar as experiências passadas numa tentativa para a construção de um futuro melhor.



ROTEIRO DE ATIVIDADES



 SÉRIE:



·        6° ano



OBJETIVOS:



·        Distinguir os padrões de mediadas de tempo e construir periodização para os temas;

·        Relacionar a situação presente a experiências passadas;

·        Refletir acerca do conceito de tempo na história;

·        Perceber que o tempo está ligado a experiência pessoal e a memória;



SUGESTÃO DE PROGRAMAS:



·        Internet Explorer

·        PowerPoint ou  Movie Maker



JUSTIFICATIVA:



Estamos tão acostumados a idéia de “tempo” que não paramos para pensar sobre sua importância na construção da nossa história - individual ou coletiva – e muitas vezes não nos damos conta, que esses conceitos nem sempre tiveram a importância que hoje lhes atribuímos. 

É importante lembrar que o tempo está ligado a fala e consequentemente a audição, e que em sua maioria, os povos têm algum método para registrar e marcar o tempo, fundado nas fases da natureza. Ao entender a importância do “tempo” e como ele domina nossas vidas, modo de pensar e agir, talvez possamos entender nossa situação presente e utilizar as experiências passadas numa tentativa para a construção de um futuro melhor.



ROTEIRO DE ATIVIDADES





1.      Consciência do tempo: tempo e vida social



·        Iniciar a aula com a leitura da seguinte parlenda:



O tempo perguntou ao tempo
Quanto tempo o tempo tem
O tempo respondeu ao tempo

Que o tempo tem tanto tempo

Quanto tempo o tempo tem



·        Discutir com a turma o que eles compreendem sobre o “tempo”;



·        Após discussão, falar sobre a definição de tempo, sobre nosso sentido do tempo, e que esta noção é abstrata e não absoluta. Deixando claro que “tempo” é diferente de data, horas e calendário, pois estes são convenções para registrar as experiências e controlar o futuro.



·        Comentar sobre o livro “Volta ao mundo em 80 dias” de Júlio Verne, para exemplificar a temática discutida, pois no livro, o herói, prestes a completar sua viagem na direção leste, pensava ter levado mais de 80 dias, mas como não tinha retrocedido seu calendário ao cruzar a linha da data, descobriu na chegada que estava um dia a frente.



·        Apresentar o projeto e calendário das atividades.





2.      Oficina de Vivências



·        Propor aos alunos montar uma linha de tempo no PowerPoint ou Movie Maker, traçando um paralelo entre sua história, a de seus pais e avós, com a história de sua cidade (país ou mundo).



·        A partir de sua própria história, o aluno montará uma apresentação com fotos e depoimentos, de seus pais, tios e avós, tendo como marco de sua linha de tempo, a data de seu próprio nascimento. Ele deverá relacionar fatos que sucederam seu nascimento, assim como os que sejam posteriores, valorizando suas vivências pessoais para comparar hábitos de outras épocas e relativizar padrões de comportamento do próprio tempo. Ele deverá pesquisar com pais e avós, as formas de trabalhos, de vestuário, de pensamento e convivências, como forma de evidenciar as relações sociais, econômicas e políticas que caracterizavam o modo de vida da sociedade em tempos passados, e como eram esses sujeitos em diferentes épocas. Construindo relações entre os eventos e contexto históricos e  como estes, favoreceram a permanência e/ou transformações em épocas distintas.



·        Após apresentação do trabalho, incentivar a discussão sobre os aspectos apresentados pelos alunos, estabelecendo comparação entre os depoimentos coletados com os familiares sobre épocas passadas com o próprio cotidiano do aluno.



·        Os alunos deverão ser orientados a também usarem fotos, recortes de jornais e revistas para montar sua linha de tempo.



·        A atividade culminará em exposição dos trabalhos confeccionados em murais ou no site da escola.



3.      Avaliação



·        O aluno será avaliado durante todo o processo de desenvolvimento do trabalho (pesquisa, resumo e utilização dos softwares). Sendo levado em consideração a participação, comportamento e a utilização correta dos softwares apresentados.



4.      Informações adicionais



O trabalho será dividido em três partes:



·        1ª PARTE:



Essa etapa do trabalho se refere à pesquisa do tema, através da Internet, livros, jornais e revistas. De onde se retirará o conteúdo para se desenvolver uma resenha .



Obs.: Esse resumo deverá ser feito utilizando as palavras e pensamentos do aluno com base nos argumentos pesquisados, pois não se trata de uma cópia simplesmente.



·        2ª PARTE:



Nesta etapa do Projeto, o aluno deverá utilizar o Microsoft Power Point ou Movie Maker, onde criará no mínimo cinco (5) slides para apresentar sua pesquisa, seguindo as seguintes recomendações:



1)      O trabalho deverá ter: capa (com título do trabalho); contracapa (com identificação do aluno); introdução; desenvolvimento e conclusão.

2)      Os slides deverão conter efeitos de transição entre eles e conter fotos ou figuras ilustrativas.

3)      O trabalho deverá ser entregue em à professora de Informática na data marcada.



·        3ª PARTE:



            A última etapa do projeto é destinada a apresentação do trabalho para todo o grupo, fomentando assim, uma discussão sobre a importância do “tempo” na história e sua relação com a sociedade dos tempos passados e de seu próprio tempo.



1.      Consciência do tempo: tempo e vida social



·        Iniciar a aula com a leitura da seguinte parlenda:



O tempo perguntou ao tempo
Quanto tempo o tempo tem
O tempo respondeu ao tempo

Que o tempo tem tanto tempo

Quanto tempo o tempo tem



·        Discutir com a turma o que eles compreendem sobre o “tempo”;



·        Após discussão, falar sobre a definição de tempo, sobre nosso sentido do tempo, e que esta noção é abstrata e não absoluta. Deixando claro que “tempo” é diferente de data, horas e calendário, pois estes são convenções para registrar as experiências e controlar o futuro.



·        Comentar sobre o livro “Volta ao mundo em 80 dias” de Júlio Verne, para exemplificar a temática discutida, pois no livro, o herói, prestes a completar sua viagem na direção leste, pensava ter levado mais de 80 dias, mas como não tinha retrocedido seu calendário ao cruzar a linha da data, descobriu na chegada que estava um dia a frente.



·        Apresentar o projeto e calendário das atividades.





2.      Oficina de Vivências



·        Propor aos alunos montar uma linha de tempo no PowerPoint ou Movie Maker, traçando um paralelo entre sua história, a de seus pais e avós, com a história de sua cidade (país ou mundo).



·        A partir de sua própria história, o aluno montará uma apresentação com fotos e depoimentos, de seus pais, tios e avós, tendo como marco de sua linha de tempo, a data de seu próprio nascimento. Ele deverá relacionar fatos que sucederam seu nascimento, assim como os que sejam posteriores, valorizando suas vivências pessoais para comparar hábitos de outras épocas e relativizar padrões de comportamento do próprio tempo. Ele deverá pesquisar com pais e avós, as formas de trabalhos, de vestuário, de pensamento e convivências, como forma de evidenciar as relações sociais, econômicas e políticas que caracterizavam o modo de vida da sociedade em tempos passados, e como eram esses sujeitos em diferentes épocas. Construindo relações entre os eventos e contexto históricos e  como estes, favoreceram a permanência e/ou transformações em épocas distintas.



·        Após apresentação do trabalho, incentivar a discussão sobre os aspectos apresentados pelos alunos, estabelecendo comparação entre os depoimentos coletados com os familiares sobre épocas passadas com o próprio cotidiano do aluno.



·        Os alunos deverão ser orientados a também usarem fotos, recortes de jornais e revistas para montar sua linha de tempo.



·        A atividade culminará em exposição dos trabalhos confeccionados em murais ou no site da escola.



3.      Avaliação



·        O aluno será avaliado durante todo o processo de desenvolvimento do trabalho (pesquisa, resumo e utilização dos softwares). Sendo levado em consideração a participação, comportamento e a utilização correta dos softwares apresentados.



4.      Informações adicionais



O trabalho será dividido em três partes:



·        1ª PARTE:



Essa etapa do trabalho se refere à pesquisa do tema, através da Internet, livros, jornais e revistas. De onde se retirará o conteúdo para se desenvolver uma resenha .



Obs.: Esse resumo deverá ser feito utilizando as palavras e pensamentos do aluno com base nos argumentos pesquisados, pois não se trata de uma cópia simplesmente.



·        2ª PARTE:



Nesta etapa do Projeto, o aluno deverá utilizar o Microsoft Power Point ou Movie Maker, onde criará no mínimo cinco (5) slides para apresentar sua pesquisa, seguindo as seguintes recomendações:



1)      O trabalho deverá ter: capa (com título do trabalho); contracapa (com identificação do aluno); introdução; desenvolvimento e conclusão.

2)      Os slides deverão conter efeitos de transição entre eles e conter fotos ou figuras ilustrativas.

3)      O trabalho deverá ser entregue em à professora de Informática na data marcada.



·        3ª PARTE:



            A última etapa do projeto é destinada a apresentação do trabalho para todo o grupo, fomentando assim, uma discussão sobre a importância do “tempo” na história e sua relação com a sociedade dos tempos passados e de seu próprio tempo.





   
Projeto Biografia


Sugestão enviada pela PR Maria Lúcia


PROJETO MINHA BIOGRAFIA

TEMA:



·        História e o tempo



SÉRIE:



·        6° ano



OBJETIVOS:



·        Distinguir os padrões de mediadas de tempo e construir periodização para os temas;

·        Relacionar a situação presente a experiências passadas;

·        Refletir acerca do conceito de tempo na história;

·        Perceber que o tempo está ligado a experiência pessoal e a memória;



SUGESTÃO DE PROGRAMAS:



·        Internet Explorer

·        PowerPoint ou  Movie Maker



JUSTIFICATIVA:



Estamos tão acostumados a idéia de “tempo” que não paramos para pensar sobre sua importância na construção da nossa história - individual ou coletiva – e muitas vezes não nos damos conta, que esses conceitos nem sempre tiveram a importância que hoje lhes atribuímos. 

É importante lembrar que o tempo está ligado a fala e consequentemente a audição, e que em sua maioria, os povos têm algum método para registrar e marcar o tempo, fundado nas fases da natureza. Ao entender a importância do “tempo” e como ele domina nossas vidas, modo de pensar e agir, talvez possamos entender nossa situação presente e utilizar as experiências passadas numa tentativa para a construção de um futuro melhor.



ROTEIRO DE ATIVIDADES





1.      Consciência do tempo: tempo e vida social



·        Iniciar a aula com a leitura da seguinte parlenda:



O tempo perguntou ao tempo
Quanto tempo o tempo tem
O tempo respondeu ao tempo

Que o tempo tem tanto tempo

Quanto tempo o tempo tem



·        Discutir com a turma o que eles compreendem sobre o “tempo”;



·        Após discussão, falar sobre a definição de tempo, sobre nosso sentido do tempo, e que esta noção é abstrata e não absoluta. Deixando claro que “tempo” é diferente de data, horas e calendário, pois estes são convenções para registrar as experiências e controlar o futuro.



·        Comentar sobre o livro “Volta ao mundo em 80 dias” de Júlio Verne, para exemplificar a temática discutida, pois no livro, o herói, prestes a completar sua viagem na direção leste, pensava ter levado mais de 80 dias, mas como não tinha retrocedido seu calendário ao cruzar a linha da data, descobriu na chegada que estava um dia a frente.



·        Apresentar o projeto e calendário das atividades.





2.      Oficina de Vivências



·        Propor aos alunos montar uma linha de tempo no PowerPoint ou Movie Maker, traçando um paralelo entre sua história, a de seus pais e avós, com a história de sua cidade (país ou mundo).



·        A partir de sua própria história, o aluno montará uma apresentação com fotos e depoimentos, de seus pais, tios e avós, tendo como marco de sua linha de tempo, a data de seu próprio nascimento. Ele deverá relacionar fatos que sucederam seu nascimento, assim como os que sejam posteriores, valorizando suas vivências pessoais para comparar hábitos de outras épocas e relativizar padrões de comportamento do próprio tempo. Ele deverá pesquisar com pais e avós, as formas de trabalhos, de vestuário, de pensamento e convivências, como forma de evidenciar as relações sociais, econômicas e políticas que caracterizavam o modo de vida da sociedade em tempos passados, e como eram esses sujeitos em diferentes épocas. Construindo relações entre os eventos e contexto históricos e  como estes, favoreceram a permanência e/ou transformações em épocas distintas.



·        Após apresentação do trabalho, incentivar a discussão sobre os aspectos apresentados pelos alunos, estabelecendo comparação entre os depoimentos coletados com os familiares sobre épocas passadas com o próprio cotidiano do aluno.



·        Os alunos deverão ser orientados a também usarem fotos, recortes de jornais e revistas para montar sua linha de tempo.



·        A atividade culminará em exposição dos trabalhos confeccionados em murais ou no site da escola.



3.      Avaliação



·        O aluno será avaliado durante todo o processo de desenvolvimento do trabalho (pesquisa, resumo e utilização dos softwares). Sendo levado em consideração a participação, comportamento e a utilização correta dos softwares apresentados.



4.      Informações adicionais



O trabalho será dividido em três partes:



·        1ª PARTE:



Essa etapa do trabalho se refere à pesquisa do tema, através da Internet, livros, jornais e revistas. De onde se retirará o conteúdo para se desenvolver uma resenha .



Obs.: Esse resumo deverá ser feito utilizando as palavras e pensamentos do aluno com base nos argumentos pesquisados, pois não se trata de uma cópia simplesmente.



·        2ª PARTE:



Nesta etapa do Projeto, o aluno deverá utilizar o Microsoft Power Point ou Movie Maker, onde criará no mínimo cinco (5) slides para apresentar sua pesquisa, seguindo as seguintes recomendações:



1)      O trabalho deverá ter: capa (com título do trabalho); contracapa (com identificação do aluno); introdução; desenvolvimento e conclusão.

2)      Os slides deverão conter efeitos de transição entre eles e conter fotos ou figuras ilustrativas.

3)      O trabalho deverá ser entregue em à professora de Informática na data marcada.



·        3ª PARTE:



            A última etapa do projeto é destinada a apresentação do trabalho para todo o grupo, fomentando assim, uma discussão sobre a importância do “tempo” na história e sua relação com a sociedade dos tempos passados e de seu próprio tempo.







BIBLIOGRAFIA:



·        ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1998.

·        FEBVRE, Lucien. O homem do século XVI. Texto adaptado de conferência realizada na USP, em 1949. Mimeo

·        WHITROW, G. F. O tempo na história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1993



 

PROJETO DE APRENDIZAGEM PRONTO

Projeto de Aprendizagem? O que é? Como se faz?



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A CULTURA DO PROJETO
Como a atividade construtiva de elaborar e desenvolver projetos pode se tornar uma metodologia?

             A atividade de fazer projetos é simbólica, intencional e natural do ser humano.  Por meio dela, o homem busca a solução de problemas e desenvolve um processo de construção de conhecimento, que tem gerado tanto as artes quanto as ciências naturais e sociais.

             O termo projeto surge numa forma regular no decorrer do século XV.  Tanto nas ciências exatas como nas ciências humanas, múltiplas atividades de pesquisa, orientadas para a produção de conhecimento, são balizadas graças à criação de projetos prévios.

             A elaboração do projeto constitui a etapa fundamental de toda pesquisa que pode, então, ser conduzida graças a um conjunto de interrogações, quer sobre si mesma, quer sobre o mundo à sua volta.

Como diz uma aluna,
“Para mim projeto é igual projeto de arquitetura que o cara faz uma planta pra

saber como vai ficar no final só que a diferença é que a gente vai mudando”
MIR - aluna



PROJETO
O termo projeto é bastante recente em nossa cultura.  São associadas a esse termo diferentes acepções: intenção (propósito, objetivo, o problema a resolver); esquema (design); metodologia (planos, procedimentos, estratégias, desenvolvimento).  Assim, podem ser concebidas a atividade intelectual de elaboração do projeto e as atividades múltiplas de sua realização. (Boutinet 1990)



APRENDIZAGEM POR PROJETO É O MESMO QUE ENSINO POR PROJETO?
      Quando se fala, na educação presencial, em "ensino por projetos", pode-se estar falando do plano da escola, do projeto da escola, de projetos dos professores.  Nesse tipo de ensino, quais são os critérios que os professores seguem para escolher os temas, as questões que vão gerar projetos?  Que vantagens apresenta a escolha dessas questões?  Por que elas são necessárias?  Em que contextos?  Que indicadores temos para medir seus níveis de necessidade?  A quem elas satisfazem?  Ao currículo?  Aos objetivos do planejamento escolar?  A uma tradição de ensino?

      Na verdade, no ensino, tudo parte das decisões do professor, e a ele, ao seu controle, deverá retornar. Como se o professor pudesse dispor de um conhecimento único e verdadeiro para ser transmitido ao estudante e só a ele coubesse decidir o que, como, e com que qualidade deverá ser aprendido. Não se dá oportunidade ao aluno para qualquer escolha. Não lhe cabe tomar decisões. Espera-se sua total submissão a regras impostas pelo sistema.

          Porém, começamos a tomar consciência de nossos equívocos. Pesquisas, em psicologia genética, sobre o desenvolvimento da inteligência e sobre o processo de aprendizagem, evidenciam que pode haver ensino sem haver aprendizagem; que aprendizagem latu sensu se confunde com desenvolvimento; e desenvolvimento resulta em atividade operatória do sujeito, que constrói conhecimento quando está em interação com o meio, com os outros sujeitos e com os objetos de conhecimento de que ele deseje apropriar-se.

Quando falamos em “aprendizagem por projetos” estamos necessariamente nos referindo à formulação de questões pelo autor do projeto, pelo sujeito que vai construir conhecimento. Partimos do princípio de que o aluno nunca é uma tábula rasa, isto é, partimos do princípio de que ele já pensava antes.

E é a partir de seu conhecimento prévio, que o aprendiz vai se movimentar, interagir com o desconhecido, ou com novas situações, para se apropriar do conhecimento específico - seja nas ciências, nas artes, na cultura tradicional ou na cultura em transformação.

Um projeto para aprender vai ser gerado pelos conflitos, pelas perturbações no sistema de significações, que constituem o conhecimento particular do aprendiz.  Como poderemos ter acesso a esses sistemas?  O próprio aluno não tem consciência dele!  Por isso, a escolha das variáveis que vão ser testadas na busca de solução de qualquer problema, precisa ser sustentada por um levantamento de questões feitas pelo próprio estudante.

      Num projeto de aprendizagem, de quem são as dúvidas que vão gerar o projeto?  Quem está interessado em buscar respostas?

      Deve ser o próprio estudante, enquanto está em atividade num determinado contexto, em seu ambiente de vida, ou numa situação enriquecida por desafios.

                Mas a escola, ou o curso pode permitir ao aluno escolher o tema, a questão que vai gerar o desenvolvimento de um projeto?

É fundamental que a questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas, das indagações do aluno, ou dos alunos, e não imposta pelo professor.  Isto porque a motivação é intrínseca, é própria do indivíduo.

Temos encontrado que esta inversão de papéis pode ser muito significativa.  Quando o aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, emergindo de sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, passa a desenvolver a competência para formular e equacionar problemas.  Quem consegue formular com clareza um problema, a ser resolvido, começa a aprender a definir as direções de sua atividade.



ENSINO X APRENDIZAGEM

 


COMO SE INICIA UM PROJETO PARA APRENDER?
Usamos como estratégia levantar, preliminarmente com os alunos, suas certezas provisórias e suas dúvidas temporárias.  E por que temporárias?  Pesquisando, indagando, investigando, muitas dúvidas tornam-se certezas e certezas transformam-se em dúvidas; ou, ainda, geram outras dúvidas e certezas que, por sua vez, também são temporárias, provisórias.  Iniciam-se            então as negociações, as trocas que neste processo são constantes, pois a cada idéia, a cada descoberta os caminhos de busca e as ações são reorganizadas, replanejadas.

Há diferentes caminhos que podem levar à construção do projeto, a partir das necessidades do aluno. Inventando e decidindo é que os estudantes/autores vão ativar e sustentar sua motivação.  Para tanto, precisamos respeitar e orientar a sua autonomia para:

•         Decidir critérios de julgamento sobre relevância em relação a determinado contexto.

•         Buscar/localizar/selecionar/recolher informações.

•         Definir/escolher/inventar procedimentos para testar a relevância das informações escolhidas em relação aos problemas e às questões formuladas.

•         Organizar e comunicar o conhecimento construído.

COM QUE IDADE O ALUNO PODE COMEÇAR?
Desde quando é possível, na escola, trabalhar com projetos? É possível desenvolver aprendizagem por projeto com crianças da 1ª à 4ª série, por exemplo?

Vamos pensar um pouco sobre como acontecem as melhores práticas na pré-escola...

O que ocorre quando se oferecem diferentes situações para os alunos escolherem os materiais e as atividades que mais lhes interessem?  E, quando estão interessados, eles aprendem a se organizar e a produzir? É possível afirmar que eles desenvolvem seus projetos quando fazem seus desenhos?  Armam suas brincadeiras?  Praticam seus jogos?  Inventam suas histórias?

É procedente a dúvida “em que momento as crianças têm condições de formular questões?”

Quem nunca observou a característica de perguntadora de qualquer criança, logo que aprende a falar? Elas chegam a perturbar os adultos: “O que é isto ? Como funciona?" (estão sempre tentando experimentar, mesmo que corram riscos), "Por quê?" O senso comum refere-se à fase dos “por quês?” das crianças, como tão divertida para os adultos quanto embaraçosa!

Quando iremos nos dar conta de que o processo natural de desenvolvimento do ser humano é “atropelado” pela escola e pelas equivocadas práticas de ensino?

Se o ser humano deixa de ser uma criança perguntadora, curiosa, inventiva, confiante em sua capacidade de pensar, entusiasmado por explorações e por descobertas, persistente nas suas buscas de soluções, é porque nós, que o educamos, decidimos “domesticar” essa criança, em vez de ajudá-la a aprender, a continuar aprendendo e descobrindo.

Muitos professores dizem “eu não sei fazer um projeto de pesquisa”.  E inúmeros docentes dos cursos de pós-graduação sentem a necessidade de ministrar uma disciplina a que chamam de Introdução à Metodologia da Pesquisa!  Daí a inferência de que um projeto de pesquisa deve ser algo muito complexo, muito sofisticado.

Concordo que há muitos níveis nesse processo de construção.  Mas, como ele tem início?  Temos necessidade de pré-requisitos formais?  Ou existe um modo natural de construir conhecimento, acessível a uma criança pequena?

Quando destacamos anteriormente que a competência do aluno para formular e equacionar problemas se desenvolve quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que sejam significativas para ele, pois emergem de sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, não estamos definindo graus de competência, mas um processo que precisa ser orientado.

E OS CURRÍCULOS?  COMO FICAM?
Será que a introdução da Informática nas escolas, com a metodologia de projetos, vai exigir mudança nos currículos?  Como a escola pode implementar essa mudança?

Os currículos de nossas escolas têm sido propostos para atender a massificação do ensino.  Não se planeja para cada aluno, mas para muitas turmas de alunos numa hierarquia de séries, por idades.  Toda a organização do ensino é feita para os 30 ou 40 alunos de uma classe, e esperamos deles uma única resposta certa.

Se a escola oferecer trabalho em projetos de aprendizagem, qual será a diferença?  Não será mais um ensino de massa.  O projeto é do aluno, ou de um grupo de aprendizes.  Se os projetos são dos alunos, então são projetos diversificados porque 40 alunos não pensam da mesma maneira, não têm os mesmos interesses, e não têm as mesmas condições, nem as mesmas necessidades.  A grande diferença, na escola, é um currículo por projetos dos alunos!

Em nossas experiências-piloto no Projeto EducaDi/CNPq, os alunos não precisavam estudar os mesmos conteúdos ao mesmo tempo.  Os projetos eram diversificados, mas interdisciplinares.  Havia temas que atravessavam transversalmente as atividades de todos.  Cada aluno explorava melhor os conteúdos no seu tempo, segundo seu ritmo; e podia ser atendido em suas necessidades, que apareceram com maior clareza.  Mas, ao mesmo tempo, se conectava com outros alunos e professores, com quem tinha interesses e necessidades afins, em outros espaços/tempos diferentes - de modo síncrono, ou assíncrono. Essas trocas entre parceiros proporcionam uma constante atividade operatória de construção e reflexão.

Mas como o professor pode gerenciar essa “interconectividade” entre espaços e tempos diferentes, mantendo a identidade dos sujeitos na interação coletiva presencial ou à distância?

Sem a tecnologia é quase impossível.  A interatividade proporcionada pelos meios telemáticos acrescenta uma nova dimensão ao currículo: a criança vai estar no mundo.
Quando se pretende trazer a vida para dentro da sala de aula, há restrições de tempo e de espaço, de concepções e de práticas tradicionais.  Na situação atual, a sala é vazia de objetos da natureza e da cultura, e o ambiente é pobre de informações e de oportunidades para exploração e práticas.  Para que pode servir o computador?  Para aportar ambientes virtuais, para situações de simulação, pois se não é possível trazer toda a vida para a escola, é possível enriquecer o seu espaço com objetos digitais.  O computador pode servir para dar acesso ao que está distante e invisível.  Quando se formam redes de conexões novos espaços são criados.

COMO FICA, ENTÃO, O PAPEL DO PROFESSOR?
Nossa experiência mostra que os professores têm se surpreendido muito com a quantidade de informação que os alunos trazem, mesmo sobre conteúdos e tecnologias que não haviam sido tratados no currículo da escola!  Observamos, então, como as crianças optam por questões diferentes, originais e relevantes!  Estas questões geram projetos com oportunidades de muitas buscas e experimentações.

Quais são as novas funções que o professor precisa exercer neste novo contexto?

Função de ativação da aprendizagem
Um professor, tão aprendiz quanto seus alunos, não funciona apenas cognitivamente, por isso, em um ambiente de aprendizagem construtivista, é preciso ativar mais do que o intelecto.  A abordagem construtivista, sob uma perspectiva genética, propõe aprender tanto sobre o universo físico, quanto sobre o universo social.  Mas é fundamental ativar a mente e a consciência espiritual para aprender muito mais sobre seu mundo interior e subjetivo.

A função de ativação implica:
•         Trabalhar consigo mesmo a percepção de seu próprio valor e promover a auto-estima e a alegria de conviver e cooperar.

•         Desenvolver um clima de respeito e de auto-respeito, o que significa:

- estimular a livre expressão de cada um sobre sua forma diferente de apreender o mundo;

- promover a definição compartilhada de parâmetros nas relações, e de regras para atendimento desses parâmetros, que considerem a beleza da convivência com as diferenças;

- despertar a tomada de consciência pela iniciativa de avaliar individualmente, e em grupos, seus próprios atos e os resultados desses atos;

- buscar a pesquisa e a vivência de valores de ordem superior, como qualidades inerentes a cada indivíduo.

Função de articulação da prática
A função de articular exige grande disponibilidade, com facilidade de relacionamento e flexibilidade na tomada de decisões.  Por que são necessárias essas características?  Porque essa função exige que o professor faça a costura entre os diversos segmentos (professores, alunos, pais, funcionários).  Para isso é importante que o professor articulador tenha o apoio dos pares para conseguir exercer essa função!

No que isso se diferencia do papel do supervisar pedagógico, por exemplo?  O professor articulador irá trabalhar junto a um grupo específico do qual ele mesmo faz parte como um dos professores que atua junto aos alunos, vivendo o dia-a-dia da sala de aula do grupo, com suas dificuldades, sucessos e insucessos... e que também é o seu!

Mas o que mesmo significa desempenhar essa função?

•         Articular as formas de trabalho eleitas pelos alunos, com seus objetivos, interesses e estilos de aprender.

•         Gerenciar a organização do ambiente de aprendizagem, programando o uso dos recursos tecnológicos:

-  selecionando softwares, materiais de laboratórios, de biblioteca, de artes, materiais disponíveis em servidores locais e na Web;

- organizando planilhas de acordo com a solicitação de alunos e professores, para uso compartilhado de tempos e espaços;

- agenciando e divulgando amplamente períodos e temas para comunicação em tempo real (síncrona), entrevistas, visitas, excursões presenciais e encontros virtuais planejados pelos diferentes grupos.



•  Destacar as possíveis áreas de interesse e/ou necessidades dos aprendizes explorando-as sob a forma de desafios e problemas estimulantes,presencialmente ou via rede.

•        Subsidiar os outros professores do grupo quanto ao andamento das diferentes frentes investigativas no contexto cotidiano dos alunos.

•        Coordenar a reflexão sobre a ação, a avaliação da tecnologia em uso, o planejamento de novas ações.

•        Proporcionar feedback, buscando a integração entre áreas e conteúdos de forma interdisciplinar.

•       Promover a organização dos materiais didáticos nos repositórios do servidor da rede Telemática ou da rede local.

•       Auxiliar a contatar os especialistas em diferentes campos do conhecimento.

Função de orientação dos projetos
O orientador de projetos deve escolher os pequenos grupos que queira orientar; e sua escolha precisa ser recíproca, isto é, ele também deve ser escolhido pelos grupos para:

•        Orientar projetos de investigação estimulando e auxiliando na viabilização de busca e organização de informações, face às indagações do grupo de alunos.

•         Acompanhar as atividades dos alunos, orientando sua busca com perguntas que estimulem seu pensamento e reflexão, e que também provoquem:

-  perturbações na suas certezas e nova indagações;

-  necessidades de descrever o que estão fazendo;

-  para testar e avaliar suas hipóteses;

-  esforço para formular argumentos explicativos;

-  prazer em documentar em relatórios analíticos e críticos seus procedimentos e produtos, seja em arquivos locais, seja em publicações na Internet.

•         Documentar com registros qualitativos e quantitativos as constatações dos alunos sobre seu próprio aprendizado, promovendo feedback individual e coletivo.

Função de especialista
•         Exerça ou não a função de ativar, articular ou orientar, o professor sempre terá de exercer sua função de especialista.  Por especialista, num currículo por projetos de aprendizagem, entende-se a função de coordenar os conhecimentos específicos de sua área de formação, com as necessidades dos alunos de construir conhecimentos específicos.  Assim, diferentes especialistas podem associar-se para identificar e relacionar aspectos, do problema investigado, que não estejam sendo contemplados ou que possam ser ampliados e aprofundados.

•         No caso das séries iniciais, o professor pode ser um especialista pedagogo, mas o articulador poderá solicitar a colaboração de especialistas de outras áreas como ciências, matemática, Informática,  Robótica, teatro, jornalismo etc., que estejarn assessorando um grupo de estudantes mais avançados.  Nestes grupos, pode haver necessidade de articular com um especialista pedagogo, para tratar de problemas de letramento, por exemplo.

•         A visão de cada especialista num grupo de professores pode enriquecer o ambiente de aprendizagem onde se desenvolvem os diferentes projetos dos diferentes grupos.  Cada especialista aporta sua valiosa contribuição para que a tecnologia seja usada dentro dos códigos e da metodologia específica de sua área de conhecimento.  Entretanto, este uso pode ser harmoniosamente coordenado no que corresponde aos conteúdos selecionados e aos valores vivenciados para a solução dos problemas propostos no projeto do grupo.


E O ALUNO?  COMO APRENDE?
Mas como o aluno aprende?  Como se pode garantir a aprendizagem de conteúdos?

A busca de soluções para as questões que estão sempre surgindo num ambiente enriquecido configura a atitude e a conduta de verdadeiros pesquisadores.

São levantadas as dúvidas daquele momento, mas quais são as certezas que ficam?

Em primeiro lugar, tratam-se de certezas provisórias porque o processo de construção é um processo continuado e ocorre numa situação de continuidade alternada com a descontinuidade.  Uma certeza permanece até que um elemento novo apareça para ser assimilado.

Para que um novo conhecimento possa ser construído, ou para que o conhecimento anterior seja melhorado, expandido, aprofundado, é preciso que um processo de regulação comece a compensar as diferenças, ou as insuficiências do sistema assimilador.  Ora, se o sistema assimilador está perturbado é porque a certeza "balançou".  Houve desequilíbrio.  O processo de regulação se destina a restaurar o equilíbrio, mas não o anterior

Na verdade, trata-se sempre de novo equilíbrio, pois o conhecimento melhora e aumenta!  E, justamente é novo, porque é um equilíbrio que resultou da assimilação de uma novidade e, portanto, da ampliação do processo de assimilação do sujeito, que se torna mais competente para assimilar outros novos objetos e resolver outros novos problemas.

Buscar a informação em si, não basta. É apenas parte do processo para desenvolver um aspecto dos talentos necessários ao cidadão.  Os alunos precisam estabelecer relações entre as informações e gerar conhecimento.  Não há interesse em registrar se o aluno retém ou não uma informação, aplicando um teste ou uma “prova” objetiva, por exemplo; porque isso não mostra se ele desenvolveu um talento ou se construiu um conhecimento que não possuía.

EQUILIBRAÇÃO MAJORANTE - “(...) um sistema não constitui jamais um acabamento absoluto      dos processos de equilibração e novos objetivos derivam sempre de um equilíbrio atingido, instável ou mesmo estável, permanecendo cada resultado, mesmo se for mais ou menos durável pleno de novas aberturas (...)” (Piaget, 1976)

O que interessa são as operações que o aprendiz possa realizar com estas informações, as coordenações, as inferências possíveis, os argumentos, as demonstrações.  Pois, para construir conhecimento, é preciso reestruturar as significações anteriores, produzindo boas diferenciações e integrando ao sistema as novas significações.  Esta integração é resultado da atividade de diferentes sistemas lógicos do sujeito, que interagem entre si e com os objetos a assimilar ou com os problemas a resolver.  Finalmente, o conhecimento novo é produto de atividade intencional, interatividade cognitiva, interação entre os parceiros pensantes, trocas afetivas, investimento de interesses e valores.

A situação de projeto de aprendizagem pode favorecer especialmente a aprendizagem de cooperação, com trocas recíprocas e respeito mútuo.  Isto quer dizer que a prioridade não é o conteúdo em si, formal e descontextualizado.  A proposta é aprender conteúdos, por meio de procedimentos que desenvolvam a própria capacidade de continuar aprendendo, num processo construtivo e simultâneo de questionar-se, encontrar certezas e reconstruí-las em novas certezas.  Isto quer dizer: formular problemas, encontrar soluções que suportem a formulação de novos e mais complexos problemas.  Ao mesmo tempo, este processo compreende o desenvolvimento continuado de novas competências em níveis mais avançados, seja do quadro conceitual do sujeito, de seus sistemas lógicos, seja de seus sistemas de valores e de suas condições de tomada de consciência.

Como será feita a avaliação do rendimento do aluno, se cada um faz um projeto diferente?  O importante é observar não o resultado, um desempenho isolado, mas como o aluno está pensando, que recursos já pode usar, que relações consegue estabelecer, que operações realiza ou inventa.

O uso da Informática na avaliação do indivíduo ou do grupo por meio de projetos partilhados permite a visualização e a análise do processo e não só do resultado, ou seja, durante o desenvolvimento dos projetos, trocas ficam registradas por meio de mensagens, de imagens, de textos. É possível, tanto para o professor como para o próprio aluno, ver cada etapa da produção, passo a passo, registrando assim o processo de construção.

PORTFÓLIO - Uma forma de organizar o material para ser avaliado é valer-se de portfólios. No     portfólio, podem ficar registrados todos os trabalhos, contribuições, descobertas, reflexões realizadas pelo aluno e pelo grupo. O registro em portfólio auxilia na própria auto-avaliação, com a vantagem de ajudar o aluno a desenvolver sua autocrítica, a ampliação da consciência do seu trabalho, de suas dificuldades e das possibilidades de seu desenvolvimento.

COMO ADMINISTRAR A MUDANÇA NA ESCOLA?
Como fica a equipe administrativa?  A direção?  A orientação educacional?  E a supervisão pedagógica?

Na instituição escola, cada segmento da comunidade tem seu papel dentro da dinâmica geral de funcionamento, a ação de um interfere nas ações de outros.  Se a direção acredita na mudança para nova metodologia, vai apoiar os professores interessados, facilitando a organização da grade horária, a flexibilização do currículo, participação em propostas de formação continuada etc; se os alunos mostram como se interessam por utilizar mais os computadores, o professor pode repensar sua forma de dar aulas, percebendo que, assim os alunos podem aprender mais e melhor.  E se um grupo de professores consegue se organizar e solicitar horários para reuniões de planejamento de um projeto partilhado e interdisciplinar, a supervisão pedagógica não terá de repensar a organização dos decentes, para permitir este tipo de trabalho... e assim por diante?

Que mudanças podem ocorrer, no novo contexto de um currículo por projetos de aprendizagem, nas funções de direção, de orientação educacional, de supervisão pedagógica?  Que valores mudam?

Não é mais possível uma relação de submissão, de autoritarismo hierárquico, ou de dependência!  Em todas as instâncias os valores superiores devem ser ativados, A comunicação e a interatividade podem ser facilitadas com as novas tecnologias e, com elas, o debate de princípios e o planejamento de consenso.

Especialmente a gestão, essa tarefa complexa e muitas vezes exaustiva, pode ser apoiada pela tecnologia. Já existem bons softwares para apoio à gestão escolar.  Tanto os novos modos de organização de registros, como os de acesso automático podem facilitar o atendimento dos sujeitos dessa comunidade. O correio eletrônico e fóruns de debate podem ser muito úteis tanto ao serviço de orientação, quanto ao de supervisão pedagógica.  As informações contextuais podem ser registradas, acessadas e analisadas em grupos para fundamentar decisões de planejamento e desenvolvimento de ações especificas.

Entretanto, em uma escola, nem todos querem ou concordam em trabalhar por projetos de aprendizagem.  Como fazer?

Os docentes, que estão trabalhando por projetos de aprendizagem, atentos ao seus colegas resistentes na tradição, podem, aos poucos, sensibilizá-los, assim como à equipe administrativa.  Comunicar apenas as experiências inovadoras não é suficiente.  Será preciso convidá-los para acompanhar e participar das avaliações, reafirmando a importância da parceria.

O processo é lento, mas é como uma teia que vai se formando conforme os fios vão sendo tecidos e tramados.

     A mudança é irreversível e implica assumir responsabilidades.  Para isso, é fundamental que a equipe gestora da instituição seja parceira, se proponha a acompanhar o processo e avaliar os resultados.  A realização de ações conjuntas e coordenadas entre direção, orientação, supervisão e docentes fortalece e enriquece a mudança, auxilia na sensibilização da comunidade e da família.


EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
   A estrutura e o funcionamento que tem suportado um ensino de massa não servem certamente para suportar o ensino à distância.  A Educação à distância precisa ser implementada com novos currículos baseados em projetos de aprendizagem, que estão sendo regulados por princípios construtivistas, que propõem a auto-estima e o auto-respeito para alcançar a liberdade de tomar decisões, a ter resistência nas situações de instabilidade.

As experiências que vamos apresentar aqui, foram desenvolvidas, como já foi dito, no Projeto EducaDi /CNPq, em1997/1998.

Neste projeto, a proposta é estudar experimentalmente as possibilidades de mudanças na escola pública de ensino básico.  Com bolsas do CNPq, organizamos equipes de estudantes de escolas técnicas e de terceiro grau, cuja atividade principal é dar suporte ao trabalho dos professores com seus alunos no computador.  Uma formação presencial e à distância também foi oferecida aos alunos e professores, dentro da concepção de formação continuada, em serviço. As páginas Web das escolas participantes, foram elaboradas pelos próprios aprendizes, assim como os serviços nos servidores.  Qualquer educador ou estudante pode conectar-se e interagir livremente com quaisquer pessoas dessa nossa comunidade de aprendizagem cooperativa à distância!

Fagundes,  Léa da Cruz - Co-Autoras Luciane Sayuri Sato/ Débora Laurino Maçada
“Aprendizes do futuro: as inovações começaram!”

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/2033/projeto-de-aprendizagem-o-que-e-como-se-faz#ixzz2AA9c1hcY

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Plano de aula:Como incentivar o hábito da leitura, por intermédio da amizade e afetividade?

Autor e Coautor(es)

Mariane Éllen da Silva imagem do usuário
UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA
Ana Maria Ferolla Silva Nunes, Eliana Aparecida Carleto, Luciana Soares Muniz, Priscila Gervásio Teixeira

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Ortografia
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: usos e formas
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: valores, normas e atitudes
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: usos e formas
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Artes Música: Expressão e comunicação em música: improvisação, composição e interpretação
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Papel da interação entre alunos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Pontuação
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
•           Produzir cartas, bilhetes e história em quadrinhos;
•            Expressar sentimentos por meio de músicas;
•            Manifestar afetividade no contato com outras crianças;
•            Participar de brincadeiras;
•            Utilizar os recursos existentes no laptop do Projeto UCA, visando construir conhecimentos novos relativos ao tema da aula.
Duração das atividades
Aproximadamente 300 minutos – 5 atividades de 60 minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Professor, para que os alunos, nessa aula, possam se sentir incentivados à leitura, por intermédio da amizade e da afetividade, é necessário que: tenham habilidades básicas de leitura e de escrita; exponham suas ideias com coerência, clareza e objetividade; consigam trabalhar em grupo e interajam com o laptop Classmate.
Estratégias e recursos da aula

1ªAtividade:


Professor, organize a turma em roda de conversa, pois esse momento proporciona espaços para diálogo, aproximações e troca de experiências, opiniões e sentimentos entre todos os alunos. Assentados em roda, apresente o livro “O Pequeno Príncipe”, de autoria de Antoine de Saint- Exupéry e leia para a turma o diálogo entre a raposa e o pequeno príncipe.
Segue abaixo o diálogo:

Diálogo entre a raposa e o pequeno príncipe

E foi então que apareceu a raposa:

- Bom dia –disse a raposa.
- Bom dia –respondeu educadamente o pequeno príncipe, que, olhando a sua volta, nada viu.
- Eu estou aqui –disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? –perguntou o principezinho. –Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa –disse a raposa.
- Vem brincar comigo –propôs ele. –Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo –disse a raposa. –Não me cativaram ainda.
- Ah ! desculpa –disse o principezinho.
Mas, após refletir, acrescentou:
- Que quer dizer “cativar”?
- Tu não és daqui –disse a raposa. –Que procuras?
- Procuro os homens –disse o pequeno príncipe. –Que quer dizer “cativar”?
- Os homens –disse a raposa –têm fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas?
- Não –disse o príncipe. –Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
- É algo quase sempre esquecido –disse a raposa. –Significa “criar laços”...
- Criar laços?
- Exatamente –disse a raposa. –Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender –disse o pequeno príncipe. –Existe uma flora... eu creio que ela me cativou...
- É possível –disse a raposa. –Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! Não foi na Terra –disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito –suspirou a raposa.
Mas a raposa retornou o seu raciocínio.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens também. E isso me incomoda um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! –disse ela.
- Eu até gostaria –disse o principezinho –, mas não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou –disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
–Que é preciso fazer? –perguntou o pequeno príncipe.
–É preciso ser paciente –respondeu a raposa. –Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás um pouco mais perto...
No dia seguinte o príncipe voltou.
- Teria sido melhor se voltasses à mesma hora –disse a raposa. –Se tu vens, por exemplo, às quatros da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mas eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração... É preciso que haja um ritual.
–Que é um “ritual”? –perguntou o principezinho.
–É uma coisa muita esquecida também –disse a raposa. –É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, adotam um ritual. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira é então o dia maravilhoso! Vou passear até à vinha. Se os caçadores dançassem em qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu nunca teria férias!

Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua –disse o principezinho. –Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis –disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! –disse ele.
- Vou –disse a raposa.
- Então, não terás ganho nada!
- Terei, sim –disse a raposa –por causa da cor do trigo. Depois ela acrescentou:
- Se tu vens, por exemplo, às quatros da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz!
(Trecho do livro O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry)

Fonte:http://estrelagard.blogspot.com/2007/09/dialogo-entre-raposo-e-o-pequeno.html


Professor, se preferir, os alunos poderão utilizar o laptop para ver o diálogo por meio de vídeo. Para tanto, siga os seguintes passos:  Mozilla Firefox (Metasys > Aplicativos > Internet > Mozilla Firefox) e em seguida, peça para digitarem o sítio abaixo com atenção:
Adiante, pergunte aos alunos o que acharam da história e peça para justificarem suas respostas. Estimule o diálogo com os alunos sobre o significado da palavra cultivar. Ouça a opinião da turma e em seguida consultem o dicionário para descobrirem ou confirmarem as hipóteses levantadas.

A partir disso, solicite que façam um acróstico com a palavra CATIVAR e na mesma folha um desenho sobre o que entenderam da história.


C
A
T
I
V
A
R
 

2ªAtividade:


Professor, organize a turma em círculo ou em formato de “U”para aproximar os pares. Prepare a história em quadrinho da Turma da Mônica, intitulada: “Amigo é coisa para se guardar”. Se preferir, cada aluno poderá acompanhar a história no laptop, acessando:  Mozilla Firefox (Metasys > Aplicativos > Internet > Mozilla Firefox) e em seguida, peça para digitarem o sítio abaixo com atenção: http://www.monica.com.br/comics/amigo/welcome.htm
 
amigo é coisa pra se guardar
 
A partir das histórias, seria importante que os alunos registrassem também alguma história sobre ele e algum amigo. Eles podem registrar escrevendo cartas, bilhetes ou até mesmo produzir uma história em quadrinhos.  Se optar pela história em quadrinhos os alunos deverão fazer os desenhos, os balões e a escrita. Você poderá confeccionar uma folha impressa para cada aluno, da seguinte forma:


SASD                                        
Fonte: Acervo da autora
 

Exemplo de um bilhete:


                          assdsa
Fonte: Acervo da autora



Professor, você deverá informar os alunos sobre os diferentes tipos de balões existentes numa história em quadrinho.
Veja alguns exemplos:
 
sdadad
 
Acessando os  sítios abaixo, você encontrará  outras informações.
http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html
http://www.slideshare.net/gibiteca/oficina-de-quadrinhos-presentation-667792

É importante auxiliar o aluno, sempre quando for necessário, no momento da escrita. Verifique a escrita das palavras e a coesão da história. Faça intervenções quando necessário, questione os alunos sobre o que escreveram até chegarem ao esperado, ou seja ajude-os a construírem um texto com coerência.
A seguir, peça para cada aluno ler para a turma a sua história e fixe-a no mural da  sala de aula.
                                       

 

3ªAtividade:


Professor, a música é considerada uma prática cultural e humana, ela abre espaço para que os alunos possam se expressar e se comunicar por meio dela.
Juntamente com a turma acesse o vídeo sobre a música “Amigoda Turma da Mônica.
Para os alunos acompanharem usando o laptop, oriente-os a acessarem o programa Mozilla Firefox (Metasys > Aplicativos > Internet > Mozilla Firefox)e em seguida, peça para digitarem, com atenção, o sítio: http://www.youtube.com/watch?v=UO-sPrXSOc0


video mooooooooooo
 
Amigo
(TURMA DA MÔNICA)
 
Turma da Mônica - Letra da Música Amigo
O mundo cheio de amigos
Seria bem mais divertido
Seria um lugar cheio de paz e amor...
Amigo não tem preconceito
Amigo gosta é do jeito
Amigo não se importa com a raça ou a cor.
Amigo é aquele
Que está sempre presente
Quando eu preciso dele pra o que der e vier
A boa amizade
Não tem falsidade
Amigo é amigo e é o que é!
Por isso é que eu digo:
O mundo cheio de amigos
Seria bem mais divertido
 
Seria um lugar cheio de paz e amor...
Amigo não tem preconceito
Amigo gosta é do jeito
Amigo não se importa com a raça ou a cor.
Amigo é aquele
Que está sempre presente
Quando eu preciso dele pra o que der e vier
A boa amizade
Não tem falsidade
Amigo é amigo e é o que é!
Amigo é aquele
Que está sempre presente
Quando eu preciso dele pra o que der e vier
A boa amizade
Não tem falsidade
Amigo é amigo e é o que é!
Por isso é que eu digo:
O mundo cheio de amigos
Seria bem mais divertido(4x)
Amigo é amigo(3x)
Amigo...
Pra o que der e vier!
 
Após ouvirem a música converse com os alunos sobre  o significado da palavra amigo. Você poderá perguntar:

a.       Qual é o título da música?
b.       Para vocês o que significa a palavra amigo?
c.       Aqui na sala, quem tem amigo? Como ele é?
d.       Vocês costumam ajudar os amigos? De que forma?...
 
Em seguida, entregue duas folhas de papel branco para cada aluno e peça que escrevam sobre o mundo retratado na história, utilizando duas formas de registros, por exemplo, escrita e desenho.
 
MUNDO COM AMIGOS                                                            MUNDO SEM AMIGOS
 









 
 
 
 
Se preferir, utilize a pintura digital do programa Tux Paint do laptop Classmate.

tux painta
 
 
Para acessar, oriente os alunos a seguirem esses passos: (Mestasys > Edusyst > Arte e Música > Pintura Digital).
A pintura digital oferece vários recursos, como: imagens prontas, linhas, formas, carimbos, dentre outros; para os alunos desenvolverem a criatividade.


4ªAtividade:


Professor, nesse momento possibilite à turma a realização de brincadeiras e jogos cooperativos. ”Os Jogos Cooperativos, ao promoverem um tipo de relação com o outro baseado não na competição, mas antes na capacidade de cooperar, poderão constituir um valioso instrumento na formação do cidadão. Em lugar de um modelo de atuação em que o indivíduo está em competição com o mundo, os Jogos Cooperativos ajudam a desenvolver uma relação com o exterior, baseada no respeito e no agir com o outro em prol de um objetivo coletivo”.
Fonte: http://www.jogoscooperativos.com.br/Revista_na_Escola.htm .Acessado 05/11/2011.

1ºJOGO - SENTAR EM GRUPO
Objetivo do Jogo:
Todo o grupo deverá sentar em círculo de uma só vez mantendo o equilíbrio.
Propósito:
Perceber a importância e a força do trabalho em equipe e da cooperação. Gerar confiança, responsabilidade e afetividade.
Recursos:
Sala grande, quadra ou espaço amplo ao ar livre.
Número de participantes:
Este jogo atinge bons resultados com grupos acima de 15 pessoas.
Duração:
Aproximadamente 15 minutos.
Descrição:
Peça para que os participantes em pé formem um círculo, voltados para dentro dele. Agora solicite que todos virem para a direita, de modo que cada um fique de frente para as costas do colega, como numa fila circular. Cada um deve juntar a ponta dos pés nos calcanhares do colega a sua frente, colocando as mãos na cintura dele.
O professor contará até três pausadamente, e as pessoas devem sentar nos joelhos de quem está atrás, vagarosamente. Todos ao mesmo tempo.
Se alguém perceber que vai perder o equilíbrio deve comunicar ao grupo, imediatamente. Tentar várias vezes até que consigam atingir o objetivo.
Quando houver um equilíbrio, uma coesão no grupo, o professor solicitará que todos soltem a mão direita e levantem para o alto. Em seguida, a mão esquerda. Finalmente peça a todos que coloquem a mão na cintura do colega a sua frente e, após a contagem até três, por parte do professor, levantem todos juntos, vagarosamente.
Variação: Repetir o mesmo processo, porém de olhos fechados.
Dicas:
O grupo perceberá que o equilíbrio conjunto impede que alguém caia ao chão.
É importante distribuir as pessoas proporcionalmente, de acordo com o peso e a altura, para que possam sentar-se com tranquilidade.

2ºJogo - ALFABETO NAS ALTURAS
Objetivo do Jogo:
Todo o grupo deverá se colocar em ordem alfabética, porém, em cima das cadeiras.
Propósito:
Perceber a importância e a força do trabalho em equipe e da cooperação. Gerar confiança, responsabilidade e afetividade.
Recursos:
Sala grande, quadra ou espaço amplo ao ar livre e cadeiras escolares.
Número de participantes:
Este jogo atinge bons resultados com grupos acima de 15 pessoas.
Duração:
Aproximadamente 15 minutos.
Descrição:
Organize o espaço da sala de aula colocando as cadeiras em círculo, uma bem coladinha com a outra, é necessário que tenha uma cadeira para cada aluno participante do jogo. Peça para os alunos, começarem a caminhar com calma dentro do circulo de maneira desordenada e espalhando-se bem dentro do circulo; depois avise aos alunos que assim que der um sinal, ou palmas, ou apito, eles deverão subir em cima das cadeiras ( Diga para eles manterem a calma pois terá cadeiras suficiente para todos ). Assim que eles subirem começa o “Alfabeto nas alturas”. Professor peça para eles se organizarem por ordem alfabética, mas, não podem descer das cadeiras, sempre que um desequilibrar e descer da cadeira o jogo deve começar novamente, o intuito é que eles passem utilizando a cadeira do colega até chegarem a sua posição alfabética de acordo com seu nome.
Dicas:
O grupo perceberá que o equilíbrio conjunto, cooperação impede que alguém caia no chão.


5ªAtividade:


Professor, promova na sala de aula a dinâmica do “AMIGO SECRETO”. Para tanto, escreva o nome de cada aluno em um papel, coloque numa caixinha e peça para cada um pegar um papel.
Disponibilize uma folha de papel para cada aluno e solicite que escreva uma mensagem para o colega que sorteou.
Logo após, deverá ler a mensagem para o colega. Oriente os alunos a falarem as características dos colegas antes de lerem a mensagem.
Ex: O meu amigo é especial, ele brinca comigo, ele me ajuda quando tenho dúvidas, dentre outros.

Professor, como registro e arquivo, os alunos poderão fotografar ou filmar esse momento, uma vez que, o laptop Classmate os acompanha em diferentes espaços, por exemplo, na escola e em casa. É uma forma de lembrança e registro da vivência realizada por eles.
Para fotografar utilize a Câmera do Laptop acessando ( Metasys > Aba Aplicativos > Multimídia > WxCam ) ou ( Área de Trabalho > Câmera). O botão “máquina de retrato” tira uma foto através da Webcam, oriente os alunos a tirarem uma foto de cada vez e em momentos diversos.
Se preferir, registre em forma de vídeo ( Metasys > Aba Aplicativos > Multimídia > WxCam ) ou ( Área de Trabalho > Câmera). O “botão vermelho”inicia a gravação de um arquivo no formato de vídeo, através da Webcam. Quando quiser parar de gravar é só apertar novamente o “botão vermelho".
Para visualizar fotos ou vídeos, clique no ícone Visualizador de Imagens (Área de Trabalho > Visualizador de Imagens).
Professor, se preferir, ao invés de fazer a mensagem no papel os alunos poderão mandar e-mails para os colegas que sortearam.
Recursos Complementares
Avaliação
Professor, é de suma importância observar se os alunos estão participando e realizando as atividades propostas. Nesse sentido, você deverá analisar utilizando seus registros individuais, as facilidades e as dificuldades de cada aluno nas produções desenvolvidas, nos relacionamentos entre colegas, no entendimento sobre a amizade, bem  como na utilização do laptop na realização das atividades.

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=37886